A Comissão de Justiça Climática (COMJUCA), instituída de forma pioneira no Brasil pela Prefeitura de Teresina, realizou sua segunda reunião nesta sexta-feira (6). O órgão tem a finalidade de desenvolver, em nível local, a discussão intersetorial e formatação de políticas públicas voltadas para a promoção da justiça climática na capital.
Na pauta do encontro, a equipe definiu a atuação de nichos estratégicos para acompanhamento de ações e políticas públicas para públicos específicos, como crianças, idosos, pessoas em situação de rua, migrantes, grávida e trabalhadores expostos.
“O contexto de mudanças climáticas nos mostra uma alarmante desigualdade. Então, pensando na nossa cidade, alguns grupos geram uma atenção especial. Pensando nisso, organizamos pequenos grupos estratégicos para desenvolver projetos focados nestes públicos”, explicou Leonardo Madeira, coordenador da Agenda 2030.
O próximo encontro, pré-definido para o dia 16 de Outubro, irá apresentar desenhos e esboços de projetos para cada público definido pelos membros da Comissão. A comissão é capitaneada pela Semplan – Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, através da Agenda Teresina 2030, e constituída de membros de várias secretarias, como FMS – Fundação Municipal de Saúde, SEMCASPI – Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas, SEMAM – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, SEMDEC – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, SMPM – Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, SEMP – Secretaria Municipal de Produção Agrícola, SEMDEF – Secretaria Municipal de Defesa Civil e SEMEC – Secretaria Municipal de Educação.
Estudo
O estudo realizado para a construção do Plano de Ação Climática detectou que parte da população teresinense sente mais os efeitos das mudanças climáticas (calor intenso, alagamentos, inundações, arboviroses). É a população que reside nos bairros mais afastados, sem acesso a saneamento básico, que trabalha em atividades com alta exposição solar.