Enquanto hoje era a primeira doação da Laura, o Álvaro Martins Filho, fiscal do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/PI), já tem uma longa história como doador. São 40 anos contribuindo com o Hemopi e, a cada dois meses, ele vai ao Hemocentro Regional de Floriano. A primeira doação foi aos 18 anos e hoje, prestes a completar 58, ele conta que começou a doar porque se identifica com o voluntariado.
"Como doador de sangue, eu tenho a oportunidade de ajudar muitas pessoas. Pessoas que eu nunca vou ver, mas estarei contribuindo com a vida delas através da doação. E quem sabe um dia elas também possam doar como eu. A maioria das pessoas só doa quando alguém próximo necessita de ajuda. Eu realizo a doação independente disso", relata Álvaro.
O Junho Vermelho tem como objetivo conscientizar sobre a importância de doar sangue com frequência. Toda hemorrede nacional está mobilizada nesta causa. Um suprimento adequado de sangue só pode ser garantido através de doações regulares e voluntárias.
“É um momento de conscientização, já que o sangue é insubstituível e não é produzido artificialmente. E também de celebrar os doadores, que de geração em geração, vem salvando vidas de forma voluntária e solidária”, ressalta o diretor do Hemopi, Rafael Alencar.
Em 2023, durante o Junho Vermelho, mais de 6.000 doadores compareceram às unidades do Hemopi, o que gerou um total de 4.641 doações de sangue efetivadas. O Hemopi possui quatro unidades de coleta no Piauí – Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano – responsáveis por abastecer toda a rede pública hospitalar e parte da rede privada do Estado.