Georreferenciamento e cadastro de comunidades são realizados por equipes técnicas em prol da regularização fundiária no estado

O Instituto de Regularização Fundiária e Patrimônio Imobiliário do Piauí (Interpi) tem trabalhado para avançar na regularização fundiária em diversas regiões do estado. No último mês de abril, equipes com 32 técnicos estiveram em 20 municípios para realizar trabalhos de georreferenciamento, vistorias e cadastro de comunidades em processo de regularização.

Entre as comunidades atendidas, destaca-se a comunidade quilombola Lagoas, que engloba seis municípios e é uma das maiores do país. A regularização dessa comunidade é uma luta histórica dos povos tradicionais que enfrentam muitos desafios para ter seus direitos reconhecidos. Com a regularização fundiária, essas comunidades terão mais segurança jurídica e poderão acessar serviços públicos e infraestrutura com mais facilidade.

Além da comunidade quilombola Lagoas, o município de Floriano também será beneficiado com a regularização de 30 localidades. Essa é uma notícia muito positiva para a região, que representa um avanço significativo para a regularização fundiária no estado.

O Diretor Geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, destaca a importância da regularização fundiária para garantir a segurança jurídica e o acesso aos direitos básicos para as comunidades do Piauí. “Estamos empenhados em avançar na regularização fundiária do Piauí, pois sabemos que essa é uma questão fundamental para garantir dignidade e o acesso a direitos básicos, como infraestrutura, outros serviços públicos e acesso a crédito, por exemplo. Por isso, é tão importante esse trabalho que realizamos nas comunidades. Queremos que cada vez mais pessoas tenham suas propriedades regularizadas e possam viver com dignidade em seus lares”.

Já a Diretora de Povos e Comunidades Tradicionais, Rose Duarte, ressalta a importância da regularização para as comunidades tradicionais “É uma grande conquista para as comunidades tradicionais os trabalhos de regularização fundiária do Interpi. Essa é uma luta histórica dessas comunidades, que enfrentam muitos desafios para ter seus direitos reconhecidos. Continuaremos trabalhando para garantir que as demandas das comunidades tradicionais sejam atendidas e seus direitos sejam respeitados”.

Com o avanço na regularização fundiária, o estado do Piauí dá um passo importante para garantir que todas as comunidades tenham acesso a seus direitos e possam viver com dignidade em suas propriedades.

“Os resultados serão cada vez mais perceptíveis. Agora em junho vamos titular a comunidade quilombola Mimbó, ainda em maio entregaremos títulos para assentamentos em cidades do norte e do sul do estado e vários processos em áreas de agronegócio também terão andamento após as vistorias. O trabalho aqui não para.”, destacou Rodrigo Cavalcante.