O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Internacional de Energia (IEA) assinaram, nesta quarta-feira (31/01), o Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética. O objetivo é acelerar e ampliar a matriz energética brasileira de forma limpa, diversificada, limpa, plural e inclusiva, com investimentos em fontes renováveis de biocombustíveis.
O plano de trabalho contempla uma ampla gama de temas e projetos, incluindo a produção e intercâmbio de bases de dados sobre o setor de energia e o desenvolvimento de estudos para fortalecer a transição energética.
Para o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, a política interministerial é uma estratégia essencial para que o Governo Federal cumpra suas metas de enfrentamento à crise climática. “O Brasil tem a vocação de ser o celeiro do mundo na produção de alimentos, mas também deve se fortalecer para que continue no caminho de ser um celeiro de produção de energias limpas e renováveis, de biocombustíveis para preservar o planeta”, afirmou.
Segundo o ministro, parcerias entre o setor público e o privado podem oferecer condições para que o Brasil acelere e invista cada vez mais na transição energética e desenvolva o País, contribuindo para a reduzir a crise climática, que afeta todos os continentes. “Queremos transformar a transição energética em um pilar de sustentabilidade para construir o que todos queremos”, completou, ao fazer referência às metas do Governo Federal de conciliar crescimento econômico baseados em preservação ambiental e distribuição de renda.
Alexandre Silveira reforçou a importância dos investimentos de bancos públicos, do setor privado e de instituições internacionais, como a Agência Internacional de Energia. “Vamos aproveitar esse momento, não vamos perder as oportunidades para fazer o Brasil crescer para contribuir com o mundo nesse debate e poder alcançar nosso grande objetivo”, disse.
O titular da pasta de Minas e Energia citou, ainda, o potencial brasileiro de contribuir globalmente para mitigar os efeitos da destruição ambiental, já que o País ocupa a Presidência temporária do G20. “Este é um ano especial, em que temos a oportunidade e a responsabilidade de presidir o grupo que reúne as maiores economias do mundo, e vamos aproveitar essa oportunidade para disseminá-la para todo o planeta. É o ano da transição energética justa e inclusiva”, argumentou.
O Brasil já é o País que possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com quase 50% de fontes de energia renováveis, com hidrelétricas, energia eólica e solar, biomassa, etanol, biogás, biodiesel e hidrogênio verde.